domingo, 29 de maio de 2011

Espaço "Mundo da Imaginação", criado para a contação de histórias....Aqui rola muitos livros,álbum seriado, histórias em sequência, CDs, TV, som, personagens de histórias, fantoches, máscaras, fantasias e gostosas almofadas para melhor nos acomodar...Todos adoram. Aqui a imaginação anda solta.
Eu e a colega Valdirene vestidas com nossos aventais de contadoras de histórias. Sucesso!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Poesia

Homem

Homem Escultura dourada

talhada pelas mãos do criador,

com um toque apenas

a vida fez surgir.

mas pelo olhar de Adão

Deus já imaginava

o que estava por vir.

O puro e forte pilar

cheio de inteligência e poder

tinha como missão

a obra continuar,

Hoje egoísta e frio

quer ocupar Seu lugar.

De tristeza já não chora, ri...

-Cadê o homem da minha criação?

E se fosse

o velho homem novo criar

como sugestão

lhe daria

que primeiro criasse Eva

e só depois, bem depois,

Adão!

domingo, 22 de maio de 2011

O Coelho Fujão.

ÇA TEATRAL PARA PÁSCOA: "O COELHINHO FUJÃO"

Era uma vez, uma família de coelhos que morava em uma distante floresta. Mamãe coelha, Papai coelho e seus 20 filhos viviam felizes, no entanto, como nem tudo é perfeito, o 16º filho era um coelhinho que não estava satisfeito com a vida. Constantemente, ele reclamava de tudo e dizia que gostaria de ir embora daquela floresta.

__Eu não gosto dessa floresta! Ela é muito feia! Quero ir embora daqui!

Mamãe coelha ficava muito triste:

__Não faça isso, meu filho, essa floresta é o nosso lar!

Papai coelho deixava a educação de seus filhos por conta da Mamãe.

__Ah, reclame com a sua mãe, menino!

Os 19 coelhinhos contentes já estavam cansados dessa história e comentavam entre si:

__Sinceramente, estou cansado dessa história!

__Ah, eu também! Se ele quer ir, por que não vai logo?

__Se ele for embora pelo menos vai parar de brigar conosco!

__É mesmo! Além disso nós amamos e floresta e ele vive falando mal dela! A floresta é nosso lar!

__Sim! Quem sabe assim ele veria como é difícil viver longe de casa e sem amigos?

__É, seria melhor mesmo! Ele precisa entender que a floresta nos dá alimento e moradia!



O tempo foi passando, mas o coelhinho estava cada vez mais insatisfeito. A Mamãe coelha fazia de tudo para agradar, variava a comida e deixava ele fazer de tudo o que queria, porém nada estava bom.

__Veja, coelhinho, coelhi essas cenourinhas fresquinhas ainda há pouco para você!

__Ah, não quero! Essas cenouras não estão frescas!

__Ah, filhinho, veja que folhas quentinhas colhi para cobrir sua caminha!

__Estou enjoado dessa cama, estou cansado desse lugar, estou preso aqui e preciso sair para conhecer outros lugares e pessoas! Aqui é tudo sempre chato e igual!

Todos vão dormir. Na manhã seguinte, percebem que o coelhinho não está em sua cama.

__Fofinho, branquinho, chamem seu irmão para o café da manhã!

__Mamãe! Mamãe! Ele não está na caminha! Ele desapareceu!

Mamãe coelha chora, procura. Chama papai coelho. A floresta inteira está ajudando a procurar. Os irmãozinhos sentem falta do coelhinho.

__Foi nossa culpa, nós desejamos que ele fosse. Não demos carinho suficiente, não tentamos convencê-lo a ficar!

A semana se passa, outra semana se passa... e nada do coelhinho, estão todos tristes, cabisbaixos, a casa está triste, a floresta está triste, mamãe e papai coelho estão preocupados: __Será que ele está vivo?

Então, escutam um ruído na porta. Ora, mas que alegria! Se não é o coelhinho fujão que está voltando! Todos correm para abraçá-lo. Então percebem que ele está sujinho, magro, triste. Ele fala:

__Mamãe, papai, irmãozinhos, que bom estar em casa! Que bom ver de novo as pessoas que gostam de mim do jeitinho que eu sou! Me perdoem por não ter dado valor ao carinho de vocês! Quero poder mudar isso e de agora em diante, valorizar tudo de bom que vocês me dão!


Naquele mesmo dia, foi feita uma grande festa com muita cenoura para comemorar a volta definitiva do fujão e todos viveram felizes naquela floresta.

O coelhinho tomou banho no lago que antes achava horrível, vestiu uma roupinha limpinha de lã feita pela mamãe coelha:

__Mamãe, que roupinha quentinha! Obrigada, eu passei tanto frio na rua!

E comeu mel que os irmãozinhos haviam buscado na floresta:

__Puxa, irmãos, me perdoem por ter sido tão ingrato! Quero ser um irmãozinho bom para vocês!

__Que bom, meu filho, porque a Páscoa está chegando! Precisamos ser uma família unida para realizarmos a bela tarefa de entregar os ovos de chocolate e alegrar as crianças!

Colocar a música COELHINHOS PINTADINHOS (BAIXE AQUI)enquanto a música toca, os coelhinhos, toda a família coelho dança com a criançada, ensinando a coreografia.


Teatro "O Coelho Fujão"

Eu e a turma do 2º Ano do Curso Normal durante uma apresentação de Páscoa.
As crianças adoraram o teatrinho apresentado pela turma.
Todas eram coelhinhas.
Foi bem legal.

O Vidente

O Vidente

TOMÉ teve que por as mãos nas chagas de Jesus Cristo para acreditar que Ele estava vivo. Teve que ver para crer.Isso que Ketlyn tentava explicar a Luiggi, numa sexta-feira 13, de maio de 2011, quando este ria dela, por ter consultado a um vidente, o astrólogo espanhol Walter Mercado; fazia ela com outras palavras.
-Pode rir. Vocês homens, não acreditam em nada mesmo. Pois eu liguei mesmo, precisava que alguém me desse uma palavra de afirmação, e ele adivinhou tudo, nem precisei falar, e ele já me disse:"Você gosta muito de uma pessoa..." Somente confecei que sim e ele continuou dizendo que eu tinha medo de lhe perder, mas que não era verdade...
-Errou! falou Luiggi, rindo.
-Não diga isso, Luiggi. Se você soubesse o quanto penso e me preocupo conosco, não ficaria rindo atoa.
Luiggi segurou-lhe nas mãos, e olhando sério para ela lhe jurou amor, e que se precisasse tirar alguma dúvida era a ele que devia recorrer e não a videntes, pois isso era perigoso, Willian podia ficar sabendo, pois rastrear ligações telefônicas é muito fácil.
-Tive cuidado, liguei do celular da minha irmã.
-E qual é o número do tal vidente?
-99995353.
Rindo novamente Luiggi pergunta:
-Você acredita mesmo em vidente?
Então, mesmo sem conhecer a bíblia, ela disse que devemos acreditar também naquilo que não se vê. Mas se ele não acreditasse não podia fazer nada, mas ele tinha acertado tudo, e agora sentia-se mais tranquila.
Mesmo não acreditando Luiggi não lhe tirou as ilusões.
Willian, Luiggi e Khetlyn, grandes amigos e uma aventura.
Luiggi e Kketlyn mantinham um romance as escondidas, adultério puro, o local de encontro era o mais secreto e discreto motel da cidade, Motel Talismã. Caso que teve início durante a fragilidade de Luiggi, na perda de sua mãe, Khetlyn era o ombro amigo, lhe consolava. Os fartos seios siliconados, os grandes decotes e as saias minúsculas lhe atraiam , a paixão foi acontecendo naturalmente, ambos não conseguiram fugir.
A companhia agradava muito, os olhares, gestos e palavras, cada vez mais eram ardentes. O amor chegou sem pedir licença, os cegando para o mundo.
O carinho e amizade por Willian continuavam as mesmas.
Mas como nem tudo é perfeito, certo dia Luiggi recebeu no seu MSN uma mensagem anônima lhe chamando de imoral e traidor, dizia que o caso dele era assunto da cidade. Luiggi sentiu medo, e diminuiu aos poucos as idas a casa do amigo até não mais apareceu.
Foi esse o motivo que tinha levado a Khetlyn a recorrer ao vidente, ele podia prever o futuro. Passaram-se mais alguns dias e as mensagens continuaram, agora algumas apaixonadas. A dúvida a respeito de ser Willian surgiu pois se não fosse ele podia ser outra pessoa e podia lhe contar. Khetlyn também achava.
Todo dia Khetlyn bisbilhotava o MSN, ORKUT, Email do marido temendo que ele também recebesse alguma mensagem, mas nada aconteceu. Mas, seu comportamento estava diferente, calado, com ar desconfiado. Contou isso ao amante. Achava melhor que ele voltasse a frequentar a casa deles reativar a amizade. Luiggi não concordou, e resolveram dar um tempo na relação. Triste, com lágrimas nos olhos despediram-se.
Logo no outo dia, Luiggi recebeu um telefonema de Willian. Nem consegui falar, também nem precisava, pois do outro lado ele foi logo dizendo com voz áspera: "Venha logo até a minha casa, preciso falar contigo pessoalmente".
Luiggi ficou a repetir as palavras ouvidas no telefone -"Venha logo até a minha casa, preciso falar contigo pessoalmente".
Por um instante imaginava a cena, teve medo. Mas tinha que ir. Esperava ansioso por uma mensagem ou ligação de Khetlyn lhe explicando tudo, mas não aconteceu, queria ligar-lhe mas achou melhor não, podia lhe comprometer ainda mais. Resolveu que ia logo, não sabia se devia ir a pé ou de carro, resolveu ir a pé, assim durante o caminho poderia ir pensando mais. Deveria levar uma arma? Achou melhor não. Enquanto caminhava as palavras ouvidas no telefone vinham-lhe a mente. A comoção aumentava a cada passo. Foi quando olhando ao celular a espera da ligação de Khetlyn teve uma idéia, ligar para o vidente Walter Mercado, veio ao seu ouvido a voz atrapalhada do vidente: "Ligue Djá".
-Não acredito! Foi o que logo pensou.
Continuo a caminhada cada vez mais rápido. Agora eram várias coisas a lhe atormentar. A voz de Willian no telefone lhe chamando para ir até sua casa; Khetlyn lhe chamando de incrédulo, e até antigos "causos" exotéricos de sua mãe...
Parou, e certo do que agora queria, ligou para o vidente, agora quem precisava de uma palavra era ele. A ligação demorou alguns instantes para ser atendida, agora ele desejava era ouvir a voz com sotaque castelhano do vidente. Este logo foi dizendo:
-Te acalma! O senhor esta muito assustado...
Luiggi sentiu-se compreendido, aliviado...
-E quer logo saber se vai lhe acontecer alguma coisa, não é mesmo?
-Sim. A mim e a ela.
Do outro lado, o vidente lhe restituia a paz, lhe dizendo que nada lhes aconteceria. Falou de muitas particularidades dos dois, aumentando a confiança de Luiggi nas palavras do vidente.
Após desligar o telefone, parecia as tuas preocupações terem acabado. Até riu de seus temores. Apurou ainda mais, queria logo chegar a casa do amigo, talvez este precisava dele.
Agora ia com o coração alegre e impaciente. Lembrava de todos os momentos que havia passado com Khetlyn e confiando nas palavras do vidente, nas que ainda iriam vir.
Quando percebeu estava diante do portão de Willian, tocou o interfone, o portão se abriu, ele entrou, na porta estava a sua espera o velho amigo.
-Desculpe o meu atraso, vim a pé; o que esta acontecendo?
Ele não respondeu, estava com ar apavorante, somente fez um sinal e entraram.
-Que horror! Luiggi gritou desolado. Na mesma cadeira que outrora Khetlyn sentara em seu colo, agora estava amarrada, com os seios cortados e morta. Sem tempo para reagir sentiu que algo quente lhe escorrera por dentre a camisa, passou a mão era sangue. Com um golpe certeiro lhe atacara pelas costas, caindo morto aos pés da amada.





domingo, 15 de maio de 2011

Leitura de Imagens





Projeto "GENTILEZA" trabalhado na Escola Municipal de Educação Infantil Bem Me Quer no município de Seberi no Maternal II , momento de apresentação e leitura de imagens de maneiras corretas que devem ser usadas no dia a dia.

sábado, 14 de maio de 2011

Leitura não verbal

                 Os seres  humanos  aprendem  a  ler e interpretar  mesmo  antes de  serem alfabetizados . Muito cedo somos conduzidos a entender o mundo que se transporta a todos por meio de letras e imagens .

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Poesia na escola

A poesia é uma forma lúdica de aprender e assimilar conceitos importantes para a nossa vida. A criança memoriza de forma descontraída, divertida e certamente mais significativa para sua vida.
Os primeiros contatos da poesia com a criança devem acontecer na família, na tentativa de ler e brincar, de deixar a poesia acontecer dentro do ambiente familiar.
Precisamos transformar nossos alunos em leitores aptos a interpretar e compreender o que o poeta quis transmitir em meio aos versos, além de propor que os educandos não percam a poesia que nasce neles desde quando as mães cantavam cantigas de ninar para que dormissem e depois quando brincavam de cantigas de roda, adivinhas, trava línguas etc.
Sabemos que o trabalho com a leitura deve ser lúdico, prazeroso e bastante agradável. Escrever poesia é sentimento, é sensibilidade para colocar através dos poemas de forma poética o que acontece em nosso dia a dia, injustiças, a paixão, a perda, a ilusão, a morte, a esperança, o amor, enfim, imaginação e graça.
A interação com a poesia é uma das responsáveis pelo desenvolvimento pleno da capacidade lingüística da criança e do adolescente, através do acesso e da familiaridade com a linguagem conotativa, e refinamento da sensibilidade para a compreensão de si própria e do mundo, o que faz deste tipo de linguagem uma ponte imprescindível entre o indivíduo e a vida.
O universo da poesia é muito rico e encantador, e nós professores somos os mediadores e os iniciadores das crianças neste mundo maravilhoso da leitura. Neste sentido é nossa responsabilidade promover diferentes momentos de interação com a poesia levando em conta a realidade de cada turma.